Como membro da AEMinho, a Tabique Engenharia marcou presença no 2º aniversário da associação, numa cerimónia realizada no passado dia 26 de maio.
A cerimónia contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, da Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, da Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa e dos Presidentes da Câmara de Braga e Viana do Castelo, Ricardo Rio e Luís Nobre.
O evento foi também marcado pela inauguração de um monumento criado em homenagem aos Trabalhadores do Minho, com autoria do artista Acácio Viegas, que o descreve como:
Dedicação, resiliência, disciplina e forte ética de trabalho são características presentes e reconhecidas nos trabalhadores do Minho, mas também o orgulho nas suas raízes e na sua identidade cultural. Uma forte conexão com a natureza, estabelecida pela próxima relação com a terra e o mar, que molda a sua identidade e influencia a sua prática de trabalho. Ao mesmo tempo, mantêm viva a cultura local através da celebração e festividades, que se apresentam como momentos de reforço dos laços comunitários e que celebram o trabalho e a devoção religiosa.
A escultura é formada por uma peça central de 5 metros de altura, construída com 4 elementos verticais que simbolizam as quatro estações, a união e a verticalidade, e o caminho que a seiva percorre desde a raiz até às folhas, simbolizando também a conexão com o divino, simbiose do céu e da terra, que termina por isso numa ponta iluminada que evoca a religiosidade e a espiritualidade.
Cada um destes elementos suporta dois braços, posicionados na diagonal, que simbolizam a resiliência, união, força e a disponibilidade do trabalhador, e que apresentam em cada extremidade uma peça cerâmica colorida, ao todo 24 peças, que simbolizam os 24 Municípios. Estes braços suportam painéis de vidro translúcido que representam a visão e a consciência da realidade, mesmo em condições adversas, evitando ilusões e lembrando a existência da alma.
O painel de vidro de maiores dimensões apresenta duas cores distintas conforme a obra a que nos referimos, sendo de vidro translúcido verde, no caso da escultura instalada em Braga, e vidro translúcido azul no caso da escultura colocada em Viana do Castelo, em representação da relação entre a terra e o mar.
Uma segunda peça construída em tubo de aço, das mesmas características da peça central, permite a interação com o observador, que é convidado a sentar-se na peça e a refletir ou meditar no significado de trabalho.
